No último domingo (21), dois pacientes de Belmonte ficaram presos por cerca 40 minutos na balsa que faz a travessia do Rio João Tiba, entre o distrito de Santo André e a sede do município de Santa Cruz Cabrália.
Os pacientes em questão eram um bebê recém-nascido precisando de UTI neonatal e uma gestante em trabalho de parto. Ambos estavam em uma ambulância que estava sendo transportada pela embarcação e ficou parada no meio do rio.
A causa do problema foi um problema mecânico no rebocador que movimenta a balsa. Assim, os tripulantes precisaram esperar outro rebocador, um que estava embarcando passageiros do lado do distrito de Santo André.
Em meio à situação caótica, a ambulância ligou a sirene a fim de chamar a atenção dos funcionários da embarcação. Todos notaram o desespero dos funcionários enquanto esperavam o outro rebocador, que chegou depois de 30 minutos.
Além disso, durante a operação, a balsa colidiu com embarcações que estavam atracadas no porto fluvial. Entretanto, o bebê recém-nascido e a gestante chegaram ao Hospital Luís Eduardo Magalhães e estão bem.
Os belmontenses, incluindo familiares dos pacientes e passageiros, se revoltaram com a situação. De acordo com os moradores do município, eles são obrigados a pagar tarifas de turistas para fazer a travessia. Assim, o problema existe por conta de um contrato de concessão firmado com Santa Cruz Cabrália, que não considera as pessoas de Belmonte como moradores nativos da região.
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